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Ribau Esteves responde ao candidato e «investidor imobiliário por caminhos obscuros»

O presidente da Câmara de Aveiro diz que Alberto Souto levanta «suspeições graves e absurdas a instituições e pessoas»

O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves (PSD), diz em comunicado difundido esta segunda-feira que Alberto Souto, candidato do PS nas próximas autárquicas e «operador/investidor imobiliário procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovações diretas com SMS’s (ao presidente da Câmara) e ações de pressão a funcionários da autarquia».

O comunicado é a resposta de Ribau Esteves à publicação de Alberto Souto que diz ser «surpreendente a notícia de que o investidor (Civilria) doará ao município um imóvel de 10 milhões de euros para um museu (de arte contemporânea, na zona da antiga Vitasal). Filantropia rara. Seria medalha de ouro merecida. Ou será que mais uma vez o senhor Presidente não explicou bem as contas?». Ribau Esteves «lamenta profundamente quem andou e anda por caminhos bem diferentes e obscuros», e refere-se a Alberto Souto como «presidente da Câmara de 1998 a 2005, é operador/investidor imobiliário no município de Aveiro em nome individual e pela sua empresa Alfabeto Salgado, e está a tentar perturbar o trabalho da CMA e dos Investidores Privados com a sua campanha eleitoral desfocada dos seus reais adversários».

 

Ribau Esteves diz que Alberto Souto «levanta suspeições graves e absurdas a instituições e pessoas, que a Câmara não pode aceitar e tem de denunciar e refutar». A minuta do contrato de urbanização entre a Câmara e a Civilria, define «permutas de terrenos (algumas já materializadas, nomeadamente as que permitiram a construção da Avenida Carlos Candal) e outras obrigações entre as partes, assim como a elaboração pela Civilria dos projetos de execução do Prolongamento do Canal de São Roque (obra da Câmara), da Ponte Pedonal sobre o Canal de São Roque (obra da Câmara a concretizar com parceria com a Civilria e a AM48) e do edifício do equipamento cultural (obra da Civilria), esta avaliada em 10 milhões de euros. O comunicado desmente «que o presidente da Câmara e o seu executivo praticaram atos de duvidosa qualidade de gestão com a deliberação de Câmara (do passado dia 6 do processo denominado por Urbanização Vitasal». «Pela sua empresa Alfabeto Salgado, (Alberto Souto) está a tentar perturbar o trabalho da Câmara e dos investidores privados com a sua campanha eleitoral desfocada dos seus reais adversários».

A publicação de Alberto Souto «demonstra também com este seu ato escrito, a sua relação difícil com outros operadores imobiliários de grande dimensão, talvez por ser um pequeno investidor imobiliário que procura ultrapassar e não cumprir as regras (…) enquanto outros investidores imobiliários cumprem as regras, concretizam investimentos de relevante dimensão e qualidade, têm com a Câmara e o seu presidente, uma relação de trabalho séria, respeitadora e geradora de desenvolvimento». Sobre habitação acessível - Alberto Souto diz que o processo da Vitasal é uma «oportunidade perdida para conseguir negociar mais habitação acessível» (onde se prevê a construção de um hotel e três prédios de habitação, comércio e o museu), como candidato a presidente da Câmara e investidor imobiliário, pode (e talvez deva) investir nesse sector da habitação, em vez de apenas investir no sector médio e médio-alto», segundo o comunicado de Ribau Esteves.

O comunicado de Ribau Esteves acrescenta que a «ânsia e a luta de poder da família Souto Miranda, ao nível económico e político, não vai perturbar a governação da Câmara» e esclarece que «a seriedade, a transparência, o combate à corrupção, o rigor das contas e dos acordos com entidades públicas e privadas, são instrumentos base da gestão da Câmara e da sua ação política que diz não abdicar.

Fevereiro 10, 2025 . 12:13

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Comentários

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viriato
1 mês atrás

A questões que os aveirenses gostariam de ver esclarecidas: Quando ocorreram as tentativas de " ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovações diretas com SMS’s (ao presidente da Câmara) e ações de pressão a funcionários da autarquia"? Poderão essas tentativas configurar algum tipo de crime? Se sim, porque não foram denunciadas de imediato às autoridades, como a… Ler mais »

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