
Câmara de Aveiro não desiste do pavilhão municipal apesar do aumento de custos
A Câmara de Aveiro deu ontem luz verde, com os votos contra dos vereadores do PS, à abertura de um novo concurso público internacional para a construção do novo Pavilhão Municipal - Oficina do Desporto, junto ao Estádio Mário Duarte, em Taboeira. Depois dos dois anteriores concursos, em que as empresas interessadas não cumpriram os critérios estabelecidos para a adjudicação, a autarquia faz agora uma terceira tentativa para encontrar empreiteiro para uma obra que Ribau Esteves, líder do município, diz ter uma «importância capital» para o concelho. O valor-base do novo concurso subiu para os 22,7 milhões de euros. A empreitada terá um prazo de execução de 540 dias.
O PS não alinhou ao lado da maioria PSD/CDS que governa a edilidade. O vereador Fernando Nogueira lembrou que o partido votou anteriormente a favor do projeto por reconhecer «necessidades reais das coletividades a que este equipamento procura responder». A escalada do preço, porém, leva os socialistas a uma demarcação. «Quais são os limites aceitáveis para prosseguir com o projeto?», interrogou o autarca da oposição, sustentando que o preço-base do novo concurso «é 30 por cento maior do que preço-base do primeiro concurso», a somar a previsíveis derrapagens nos custos durante os trabalhos.
Para Fernando Nogueira, o processo «faz lembrar o Rossio». «Quer-se fazer a todo o custo», censurou, defendendo a revisão do projeto para prevenir o «aumento tão significativo do custo», mas «sem deixar de responder às necessidades identificadas».
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