Experiência tátil e sensorial em Vagos mostra como é desafiante ser invisual
«Uma experiência interessante, mas, privada da visão, sinto-me vulnerável!». Joana Vinagre, da Comissão de Apoio Social e Desenvolvimento de Santa Catarina, foi uma das cerca de dez pessoas que, ontem à tarde, fizeram uma «mini-visita» ao Museu do Brincar, em Vagos, com a particularidade de estarem “vendadas”, no âmbito de uma iniciativa realizada pela câmara municipal para assinalar o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual.
Em dupla, com um guia não vendado, os participantes na “experiência tátil e sensorial” iam “lendo” os objetos para que eram encaminhados, tentando adivinhar de que brinquedo se tratava.
Joana Vinagre ainda sublinhou que, na sua IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), lidam com deficiências. «Tentamos colocar-
-nos no lugar dessas pessoas», testemunhou. Bruno Marques também destacou o sentimento de vulnerabilidade que sentiu naquele pequeno período de tempo em que se viu privado da visão, sentido «que damos por garantido». O funcionário da Câmara Municipal de Vagos sublinhou o tornar-se «dependente» de uma outra pessoa» como a outra experiência marcante daquela visita como invisual temporário ao Museu do Brincar.
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