«A Federação tem de arranjar formas de cativar mais os jovens»
A Sociedade Columbófila da Casa do Povo de Cacia, fundada há 74 anos, é o espelho da modalidade em Aveiro e em Portugal, ou seja, continua, através da paixão de uma direção e de 15 sócios concorrentes, a sobreviver e a manter-se em atividade. «Não é do meu tempo, mas, por exemplo, em 2014, ainda tínhamos 24», refere João Baptista. Apesar desta dificuldade em angariar mais gente para a columbofilia – transversal a todas as sociedades –, o clube caciense não regista uma diminuição de pombos correio em 2025. «Para o ano vão ser encestados 690 pombos, um número mais alto do que o anterior», revela.
João Baptista, atual secretário da direção, é um dos poucos jovens que se sentiu atraído pelos pombos. A dificuldade em captar novos columbófilos tem a ver, segundo o próprio, com vários fatores. «Este é um desporto muito caro», considera. Além dos custos associados, o dirigente da Sociedade de Cacia lembra a necessidade de um columbófilo dedicar cinco ou seis horas por dia à modalidade, numa época em que «os jovens só querem andar com o telemóvel na mão». O jovem columbófilo também imputa responsabilidades à própria Federação Portuguesa de Columbofilia e explica porquê: «A Federação tem de arranjar formas de cativar mais os jovens», algo que, no seu entender, não tem acontecido até aqui.
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