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Seropositivo resiste ao tempo em que não se sobrevivia com VIH

Aos 52 anos, António Silva (nome fictício) continua a recordar a altura em que descobriu que era portador de SIDA, após se ter envolvido com uma mulher infetada. Um comprimido é o que toma, hoje, para travar a doença crónica

A uma semana de assinalar o Dia Mundial de Combate à SIDA (1 de dezembro), o Diário de Aveiro esteve à conversa com António Silva (nome fictício), um dos inúmeros seropositivos que foram notificados há cerca de 20 anos.
Com raízes francesas, mas a viver na Gafanha da Nazaré, freguesia do município de Ílha­vo, há cinco décadas, este doente afirmou que descobriu estar infetado com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) quando tinha aproximadamente 26 anos.

Da ausência de sintomas ao diagnóstico do VIH
Ser pescador, nomeadamen­te profissional, era a grande paixão de António Silva, que o fez navegar nas águas do mar durante uns quantos anos. Nu­ma das chegadas a terra e depois de ter entrado num café, «conheci uma mulher e acabei por me envolver com ela», frisou o gafanhense, sem imaginar que esta tinha o vírus da SIDA e era toxicodependente.

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Novembro 24, 2024 . 12:10

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