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Cremação é «cada vez mais vista como uma solução de futuro»

Distrito de Aveiro tem dois crematórios: um em São João da Madeira e outro, mais recente, na cidade de Aveiro

Prática de diferentes civilizações, com milhares de anos de história, a cremação foi, durante muito tempo, a despedida escolhida para os cidadãos distintos e nobres. Hoje em dia já não é assim.

Mudaram-se os tempos, mudaram-se as mentalidades, sen­do esta técnica funerária cada vez mais uma opção. Não só porque é “mais em conta”, mas também porque o espaço disponível nos cemitérios já conheceu melhores dias.

Há quem, em vida, já manifeste vontade nesse sentido. Mas são cada vez mais os casos em que os familiares e/ou outras pessoas próximas optam pela cremação dos seus entes queridos. Esta é, aliás, segundo o diretor-geral de negócio da Servilusa, «cada vez mais vista como uma solução de futuro».

«As novas gerações aderem cada vez mais»

«Os números da cremação e a respetiva taxa de serviços fúnebres com esta solução estão a aumentar em Portugal. Esta é uma realidade já em cerca de 30 por cento dos funerais realizados», chegando, «nas grandes cidades da faixa litoral, como é o caso de Aveiro, a atingir mesmo valores de 50 por cento dos funerais», disse Paulo Moniz ao Diário de Aveiro (DA). O responsável acrescenta que «como o Centro Funerário e o Crematório de Aveiro da Servilusa foi pensado para as pessoas e para as famílias, com áreas bem definidas de zonas técnica, de culto e para confraternizar sem perturbar o velório, tal também propicia essa mudança de paradigma e as populações, em especial as novas gerações, aderem cada vez mais».

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Outubro 31, 2024 . 09:30

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