Aquela que parecia ser o início de uma recuperação classificativa com quatro pontos somados diante de Portimonense e U. Madeira foi interrompida ontem com uma derrota caseira diante do Vizela, que prova ser um perito no que toca a duelos como visitante - soma 10 em 12 pontos possíveis nessa condição. A exibição academista foi inicialmente fraquinha, melhorou pelo meio, mas no final ninguém se poderá espantar com a derrota, pois a equipa tinha obrigação de ter feito muito mais diante de um adversário que foi paciente, predicado que a Briosa não teve. Além da falta de ideias no ataque, os erros na retaguarda deitaram tudo a perder, como aconteceu no tento solitário.
Arranque aos soluços
Costinha promoveu duas alterações no “onze” com os regressos de Marinho e Rui Miguel à titularidade em detrimento de Makonda e Tozé Marreco. Se a ideia academista passava por vencer pela segunda vez consecutiva, a imagem inicial foi bem apática, sobretudo nos primeiros 15 minutos. De resto, aos 25 segundos apanhou um valente susto quando falta de comunicação e uma distracção de Nuno Santos quase ia levando perigo à baliza de Ricardo Ribeiro. Não passou de um sério aviso, mas ao qual a Briosa não prestou muita atenção, pois não aproveitou para “acordar”. Aliás, não fossem três intervenções quase consecutivas de João Real em contra-ataques forasteiros e o resultado podia ter mudado facilmente. Além de sentir imensas dificuldades para sair a jogar, a Briosa via o adversário crescer e acreditar que podia manter a boa senda de resultados como visitante. Aos 16’, valeu a atenção de Ricardo Ribeiro perante um toque subtil de João Sousa, após um canto, que quase dava em golo.
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