Mais um ano volvido, e o horizonte da Ria de Aveiro, na Torreira, voltou a encher-se de vida. Com as águas repletas de coloridas bateiras, de velas alvas ao vento, homenageou-se, mais uma vez, tempos tão antigos que parecem ter sido vividos a preto e branco. Em mais uma edição das corridas de bateiras e de chinchorros, inseridas no programa das festas de São Paio da Torreira, as gentes murtoseiras voltaram a reforçar a sua ligação à Ria, evocando um tempo que já só volta uma vez por ano.
A bordo de cerca de quatro dezenas de bateiras, novos e velhos reviveram, num só dia, aquilo que era a jornada diária do antigamente. Agora, com a força do vento a fazer as vezes dos braços, no que antes era necessidade e agora se faz por gosto e saudosismo. Nas margens, centenas de pessoas – gentes da terra, mas também muitos que vêm de fora – deleitam-se a observar uma competição saudável, ainda que feroz.
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