Ainda não foi ontem que as famílias que ficaram desalojadas na zona da Baixa de Azurva puderam voltar às suas casas. Sem possibilidade de regressar, o dia foi passado a avaliar os estragos e a tentar limpar o que foi possível, trabalho limitado numa das habitações pelo facto de não haver… água. “Não sei se houve algum problema com a bomba. Viemos de manhã para começar com as limpezas, mas sem água não é fácil”, lamentava Elpídio dos Reis.
À sua porta, acumula-se algum lixo que andava a boiar horas antes, e outro resultado da entrada da água na habitação. Os sinais da inundação vão desde as marcas de água nas paredes a um estendal com roupa montado no meio de um rio (?!). “Na roupa que se manteve no estendal ainda dá para ver as marcas da água”, aponta Elpídio dos Reis, realçando que “outras roupas foram com a força da água”.
Autor: Adérito Esteves
Foto: Paulo Ramos
Leia a notícia completa na edição em papel.