Estação da CP será montra de produtos identitários

O actual estado de conservação do edifício da antiga estação da CP tem suscitado críticas por parte de aveirenses, que não gostam de ver um edifício tão emblemático da cidade ser diariamente fotografado por turistas, sem que esteja no seu melhor. Rebocos danificados, pinturas comprometidas e um telhado repleto de vegetação não é, em seu entender, a melhor imagem a passar a quem nos visita, com a agravante de integrar roteiros turísticos, com especial interesse para os apreciadores do património azulejar, e estar localizado num importante ponto de chegada e partida de visitantes. Bonito de mais para parecer tão feio João Patrocínio é uma dessas vozes “tristes” com o actual estado do edifício, defendendo ao Diário de Aveiro que a realização de uma “operação de limpeza às fachadas e telhados já fazia toda a diferença”, em especial “na zona do telhado, com ervas altíssimas”. Para este conimbricense, a residir em Avei­ro há anos, “mesmo que haja planos para grandes intervenções, temos de zelar pela imagem que passamos para fora”, certo que a estação é fotografada diariamente por turistas de todo o mundo”. E vai mais longe: “podem ter a certeza que as pessoas reparam e comentam”, chegando a sugerir que “mais valia o edifício estar tapado”. Mas melhores dias virão para a antiga estação da CP e é a Câmara Municipal de Aveiro a assegurar ter tudo a postos para concretizar o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano da Cidade de Aveiro (PEDUCA), que vai envolver um montante de 10 milhões de euros em reabilitação.