Fosse tecnicamente possível e estas linhas começariam com um solo de cordas. Acordes simples, mas apaixonados. Alegres e cheios de vida. Vibrantes. Isto porque as mesmas cordas que, quando dedilhadas com carinho, soltam sons de encantamento, podem ter também um papel importante no amarrar de alguém a uma paixão inesperada. Cordas que, em vez de prender, soltam as amarras de um amor tardio que se prevê para a vida, tocado com a cadência de um desejo perseguido com num paciente compasso diário. Este texto deveria, portanto, iniciar-se com uma guitarrada daquelas inesquecíveis, ou até com um alegre chorinho de cavaquinho. Afinal, são esses os instrumentos que têm feito a banda sonora dos anos de reforma de Fernando “Fena” Maia, um aveirense de 76 anos, que o Diário de Aveiro foi conhecer.
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