“Enquanto não alcances não descanses. De nenhum fruto queiras só metade”. Como é que um conjunto de versos de um poema - “Sísifo” de Miguel Torga - pode revelar a veia de poetas e de sonhadores de crianças entre os 8 e os 11 anos? Convidando-os a pensar no seu significado, a construir novos poemas a partir de palavras ele associadas, a perceber o que lhes transmite e transferi-lo para desenho .
Foi o que aconteceu ontem, na Casa Museu Miguel Torga, num atelier com cerca de duas dezenas de crianças do ATL do Centro Social e Cultural 25 de Abril que foi o início de “festa” dos 109 anos do escritor e médico, que contou, à tarde, com visita guiada e um recital poético, para os mais velhos.
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