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Aveiro: Vendedores do Mercado de Santiago queixam-se de falta de segurança


Diana Cohen Sábado, 30 de Julho de 2016
É ao início da tarde que grande parte dos vendedores do Mercado de Santiago, em Aveiro, começam a abandonar as suas bancas. No dia seguinte, quando regressam, nem sempre encontram tudo tal como deixaram, verificando que alguns dos seus produtos foram subtraídos. Ao Diário de Aveiro contam que, entre as 13 e as 15.30 horas, não se encontra nenhum segurança no espaço, embora as portas permaneçam abertas, e que, mesmo quando há um vigilante presente, nem sempre este está por perto, porque está também incumbido de assegurar trabalhos de limpeza. Os vendedores não duvidam de que esta situação, que já se verificará desde Novembro passado, num edifício em que não existem câmaras, facilita a vida dos mal intencionados. Marília Marques, florista, optou por instalar um sistema de vídeo-vigilância na sua banca, depois de ter começado a dar pela falta de flores. “Um dia, ao analisar as imagens, vi uma senhora a olhar em seu redor e, depois, pegou numa coroa de flores e em antúrios”, descreve a vendedora, referindo que o furto ocorreu, precisamente, durante o período de tempo em que não estava nenhum vigilante no mercado. “O problema é que os vendedores ficam no máximo até às 13.30 e, depois, o mercado fica ao abandono, mas com as portas abertas”, refere, apontando como possíveis soluções o encerramento do mercado até às 15.30 e o reforço de vigilância, que é responsabilidade da Câmara Municipal de Aveiro. Marta Alves, também vendedora de flores, junta-se ao protesto. “Se não fossem uns senhores que ficam até mais tarde e vão vigiando, estavam constantemente a roubar-me vasos de flores”, diz.
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