Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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“O nosso concerto não é só o que acontece em palco”


Adérito Esteves Sexta, 22 de Julho de 2016
Eles querem ser mais que perfeitos. Maiores do que a imaginação. Apanham o público com o seu jeito. Partilhar música é a sua missão. (Há dois anos que) andam por toda a parte, nos quatro cantos desta terra, para mostrar a sua arte e a força que ela encerra. Pokémon! Oops. Dei­xá-mo-nos levar pelo entu­si­asmo. Acredite que lamentamos. E não nos interprete mal: não andamos por aí atrás de criaturinhas imaginárias, mas como acontecerá com muitos, elas vieram até nós. De forma inesperada, até. Numa conversa com Alex D’Alva Teixeira, membro dos D’Alva, que nos desven­dou um pouco do que o público pode esperar dos dois concertos que vão dar na região (amanhã, em Sever do Vouga e, no dia 5 de Agosto, na Praia do Furadouro). Do outro lado do te­­lefone, o artista realçou o quão surpreendente tem sido continuar com a agenda cheia dois anos depois do lançamen­to do álbum “#batequebate” e dos tru­ques para continuar a tra­zer gente nova aos seus espectáculos. Eles vão apanhá-los todos! Aos concertos e aos públicos. Diário de Aveiro: Os D’Alva estão no terceiro ano de existência. Como surgiu este projecto? Alex D’Alva Teixeira: Antes de surgir o grupo, eu e o Ben [Monteiro] éramos amigos e tudo começou porque, há cerca de 10 anos, ele tinha uma ban­da de Punk-Rock da qual eu era muito fã. Nessa altura, eu vivia na Moita, na margem sul do Te­jo, e organizava festivais de música que, por nor­ma, eram espectáculos de beneficência para instituições, mas que me davam oportunidade para pôr as minhas bandas de garagem a tocar e para levar bandas de que gostava. Nu­ma dessas ocasiões, o Ben ouviu o concerto da minha ban­da e ofereceu-se para produzir uma música nos­sa. Antes de avançarmos com isso a ban­da acabou, mas como eu era o autor das músicas, mantivemos o projecto de fazer uma maqueta, que acabou por se tornar num EP que eu fiz em nome próprio. O EP foi editado em 2012 na FlorCaveira e teve uma resposta bastante positiva do público e da crítica, o que fez com que avançássemos para um álbum. E esse já foi feito por mim e pelo Ben, e os concertos já incluíram o res­to da ban­da. E aí, sentimos a ne­ces­sida­de de criar um nome co­lec­tivo por­que eu acha­va que não era justo estar a colher os louros de um trabalho que era feito em conjunto. Surge então o grupo “D’Al­va”, que achámos um no­me interessante.
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