Eles querem ser mais que perfeitos. Maiores do que a imaginação. Apanham o público com o seu jeito. Partilhar música é a sua missão. (Há dois anos que) andam por toda a parte, nos quatro cantos desta terra, para mostrar a sua arte e a força que ela encerra. Pokémon! Oops. Deixá-mo-nos levar pelo entusiasmo. Acredite que lamentamos. E não nos interprete mal: não andamos por aí atrás de criaturinhas imaginárias, mas como acontecerá com muitos, elas vieram até nós. De forma inesperada, até. Numa conversa com Alex D’Alva Teixeira, membro dos D’Alva, que nos desvendou um pouco do que o público pode esperar dos dois concertos que vão dar na região (amanhã, em Sever do Vouga e, no dia 5 de Agosto, na Praia do Furadouro). Do outro lado do telefone, o artista realçou o quão surpreendente tem sido continuar com a agenda cheia dois anos depois do lançamento do álbum “#batequebate” e dos truques para continuar a trazer gente nova aos seus espectáculos. Eles vão apanhá-los todos! Aos concertos e aos públicos.
Diário de Aveiro: Os D’Alva estão no terceiro ano de existência. Como surgiu este projecto?
Alex D’Alva Teixeira: Antes de surgir o grupo, eu e o Ben [Monteiro] éramos amigos e tudo começou porque, há cerca de 10 anos, ele tinha uma banda de Punk-Rock da qual eu era muito fã. Nessa altura, eu vivia na Moita, na margem sul do Tejo, e organizava festivais de música que, por norma, eram espectáculos de beneficência para instituições, mas que me davam oportunidade para pôr as minhas bandas de garagem a tocar e para levar bandas de que gostava. Numa dessas ocasiões, o Ben ouviu o concerto da minha banda e ofereceu-se para produzir uma música nossa. Antes de avançarmos com isso a banda acabou, mas como eu era o autor das músicas, mantivemos o projecto de fazer uma maqueta, que acabou por se tornar num EP que eu fiz em nome próprio. O EP foi editado em 2012 na FlorCaveira e teve uma resposta bastante positiva do público e da crítica, o que fez com que avançássemos para um álbum. E esse já foi feito por mim e pelo Ben, e os concertos já incluíram o resto da banda. E aí, sentimos a necessidade de criar um nome colectivo porque eu achava que não era justo estar a colher os louros de um trabalho que era feito em conjunto. Surge então o grupo “D’Alva”, que achámos um nome interessante.
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