Um empresário que geria uma empresa de segurança foi condenado a uma pena de cadeia de cinco anos e oito meses pela prática dos crimes de burla qualificada e falsificação de documento. A sua mulher, também gerente da sociedade entretanto falida, foi condenada a uma pena suspensa de quatro anos mas terá de pagar à Câmara de Coimbra uma indemnização de 23 mil euros pelos danos causados.
Ambos foram julgados no Tribunal de Coimbra por terem falsificado certidões que lhes permitiram, em 2016, ganhar dois concursos públicos lançados pela Câmara de Coimbra para prestarem serviços de segurança/bilheteira. A empresa tinha dívidas na casa dos 400 mil euros à Segurança Social e ao Fisco pelo que não poderia participar em contratos públicos.