Um inspector tributário está acusado pelo Ministério Público (MP) do crime de corrupção passiva, por alegadamente ter recebido mercadoria e dinheiro de um empresário, que responde por corrupção activa, como contrapartidas para menor diligência numa acção de fiscalização. No despacho de acusação, de 31 de Agosto, lê-se que o funcionário das Finanças “solicitou e recebeu, pactuando para o efeito com o arguido Carlos Inácio Pinto”, mercadoria no valor de 4.338,08 euros, “bem como o valor de 5.000 euros em dinheiro, como contrapartidas de promessas de menor diligência no apuramento dos factos no âmbito da acção inspetiva que efectuava às sociedades” do empresário.