Glória Afonso, de Cacia, deparou-se, ontem, com um cenário macabro ao encontrar uma gata sua junto ao carro do marido, morta e com as patas de trás cortadas. Como o local não tinha sangue, concluiu que o animal já estaria sem vida quando foi mutilado.
“Isto foi feito para me magoar”, sublinhou a activista da PRAVI (Projecto de Apoio a Vítimas Indefesas) de Aveiro, entidade defensora dos animais, recordando que, em mês e meio, já tinha lamentado a morte de dois cães, que foram envenenados. Explicou que a gata em causa “era brava”, até porque quando a acolheu deu logo sinais, nomeadamente a falta de um olho, de que tinha levado uma vida dura.
Em declarações ao Diário de Aveiro, informou que, na passada quinta-feira, a soltou, para que gozasse da liberdade a que estava habituada, na expectativa de que, como era usual, voltasse à casa que a acolheu, em concreto ao quintal onde ela e os restantes animais de Glória Afonso têm sítios para comer.