No centro da cidade de Oliveira de Azeméis, existe um “potencial foco de doenças”. É, pelo menos, desta forma que os vizinhos se referem ao pátio de uma residência por onde estão espalhados sacos com lixo e entulho e, em redor, dezenas de insectos.
Os moradores que, por estes dias de maior calor, nem ousam abrir as janelas, referem que o problema é intensificado por uma densa vegetação existente no logradouro da moradia em causa, por onde galinhas circulam livremente, o que “cria um efeito de estufa” e “origina cheiros nauseabundos.
As casas existentes nas proximidades são invadidas por moscas, ratos e até ratazanas e, segundo pudemos observar, o terreno de uma delas está a ser invadido pela vegetação que “cresce a um ritmo descontrolado”. O odor, por outro lado, é agravado por uma fossa que está a verter resíduos, sendo visível um líquido cinzento em redor da tampa.
Segundo contam, a habitação, rodeada de moradias e um prédio, pertence a dois irmãos. No andar de baixo mora um dos proprietários e a companheira, que dizem que a causadora do problema é a irmã do homem que, até há pouco tempo, ocupava, com o marido e o filho, a parte superior.
Apesar de já não estar a morar naquela habitação, onde não há água canalizada, o lixo ali permanece e a mulher, que, crê a vizinhança, tem um distúrbio mental, continua a acumular no pátio e junto à porta de acesso ao piso superior objectos que vai encontrando nas ruas.
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