“Ou os queimava ou os publicava!”. Cátia Cardoso optou por não desperdiçar os “momentos de inspiração” que deram origem aos poemas que estão em “Antes que o amanhã se vista de fogo” e publicou a obra.
A autora, natural de Canelas, em Arouca, e a viver em S. João da Madeira, salientou que nunca “força a poesia”, antes aguarda que a inspiração venha até si. Logo avisou que as emoções e pensamentos retratados no livro já não lhe pertencem. “Que as pessoas leiam e tenham as interpretações mais diversas”, pediu.
Um olhar sobre a sociedade e sobre as suas raízes, para lá das suas vivências pessoais, estão na obra que Cristina Marques, professora e crítica literária, que assumiu na apresentação que se divide em três partes.
A primeira intitula-se “Sangue no Papel” e é constituída por “textos intimistas”, enquanto a segunda aborda os “Problemas Sociais” e a terceira – “Lar, Doce Assobiar do Vento” – contém “um olhar” sobre si própria.