O Tribunal de Coimbra já começou a julgar quatro arguidos por um crime de insolvência dolosa praticado em co-autoria, sendo suspeitos de descapitalização propositada da empresa de construção e de passarem obras em curso, veículos e bens para outras sociedades que controlavam. A massa insolvente reconheceu créditos ao Estado e a trabalhadores, entre outros, de mais de três milhões de euros, mas do património da empresa só constavam 190 mil euros em conta bancária e uma máquina giratória, retida por um dos credores.
No banco dos réus sentam-
-se um empresário de 59 anos, a ex-mulher, escriturária, também de 59 anos, e o filho de ambos, de 39 anos, condutor manobrador, os três residentes em Condeixa. O quarto arguido, de 33 anos, residente em Benavente, é pedreiro de profissão, mas terá sido testa-de-ferro da empresa. E em mais de 20 outras sociedades comerciais, contextualiza a acusação do Ministério Público.