A associação ambientalista S.O.S. Rio Paiva congratulou-se com a aprovação, na Assembleia da República, de um plano para a despoluição e conservação do Rio Paiva, recordando que esta intervenção é uma reivindicação sua com mais de duas décadas, durante as quais apresentou “centenas de denúncias de descargas poluentes, corte ilegal de vegetação ripícola, construção ilegal de infra-estruturas nas margens e em terrenos protegidos e violação do caudal ecológico, entre outras”, numa artéria fluvial classificada como Zona Especial de Conservação da Rede Natura 2000.
Assinalou que, nos últimos anos, este rio “foi alvo de um investimento de largos milhões de euros em infra-estruturas turísticas, com destaque para o município de Arouca, onde foram construídos os “Passadiços do Paiva” e a ponte “365 Arouca”.
Lamentou, porém, que as questões relacionadas com a conservação, a poluição ou a regulamentação dos desportos de aventura tenham ficado “esquecidas” pelo poder político, “sem que fosse realizado um plano para determinar e minimizar os impactos do turismo na conservação” do Rio Paiva, como propôs antes do avanço destes investimentos.
