Eram quatro os arguidos acusados de branqueamento de capitais, em co-autoria material e na forma consumada. Uma mulher, condenada por introduzir droga na cadeia e agora detida no Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo; um recluso do Estabelecimento Prisional de Coimbra que se dedicava ao tráfico na cadeia e ainda a filha da primeira e o irmão do segundo, ambos em liberdade.
De acordo com o Ministério Público, os quatro «elaboraram um plano, em conjugação de esforços e intentos (...) no sentido de utilizar as contas bancárias» dos dois arguidos que se encontravam em liberdade «para ali receber os pagamentos do produto estupefacientes vendido» pelo recluso do EPC no interior da cadeia, no fundo como forma de “camuflar” o negócio que, de acordo com acusação, seria do conhecimento dos quatro.
