As obras referentes ao sistema de drenagem da cidade de Águeda entraram numa nova fase, que passa pela construção da ligação da nova estação de bombagem ao Rio Águeda, o que implica que os níveis freáticos estejam o mais baixos possível. Esta é a razão pela qual actualmente se vê o leito com pouca água e sem o já habitual espelho de água.
Estas obras, de acordo com a Câmara, implicam a demolição parcial do muro do rio e a fixação de uma estrutura no seu subleito, que fará a ligação de escoamento de águas dos colectores pluviais e estação elevatória, actualmente em construção no Largo 1.º de Maio. “Não podemos subir agora o rio. É imperativo que o nível das águas esteja baixo para que este trabalho possa ser feito, pelo que a subida do açude só poderá acontecer em Julho”, explicou Jorge Almeida, líder do município.
A intervenção é considerada “nuclear” para o sistema de protecção da baixa da cidade às cheias, recorrendo a um conjunto de técnicas que permitirão fazer o escoamento das águas pluviais que não escoam naturalmente para o rio em situação de cheia. Esta solução “à holandesa” permitirá que, nestes casos, mesmo as zonas abaixo do nível do rio não sejam inundadas. A empreitada foi iniciada em Setembro passado e implica um investimento de 1,4 milhões de euros, com financiamento europeu de 75 por cento.