Diário de Coimbra Este foi um ano de flexibilidade de resposta na Saúde. Tanto nos hospitais públicos, que, devido à pandemia, fizeram transferência de doentes entre si, mas também de profissionais, com médicos a responder a solicitações fora das suas especialidades. Saúde e SNS ganham se esta flexibilidade se mantiver no pós-pandemia?
Miguel Guimarães O funcionamento em rede, entre cuidados primários, hospitalares, continuados, paliativos, saúde pública, medicina do trabalho... é algo desejável e crítico para o futuro dos sistemas de saúde. Temos de ter uma visão global do sistema de saúde, centrada no SNS, sem uma divisão artificial entre hospitais, regiões e sector público, privado ou social. De resto, a cooperação entre hospitais, regiões e sectores sempre existiu, e está consagrada na legislação portuguesa e, nomeadamente na Lei de Bases da Saúde.