A assembleia geral (AG) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) adiou ontem, em votação apoiada por larga maioria dos clubes, a possibilidade de integração do Gil Vicente na I Liga e um eventual alargamento em 2016/2017. Segundo o presidente da AG, Mário Costa, foi retirado, por proposta da Direcção da LPFP, o ponto de trabalho que previa o regresso da equipa de Barcelos ao escalão principal, assim como a alteração do seu quadro competitivo, o que motivou o presidente do emblema gilista, António Fiúsa, a abandonar os trabalhos antes do seu final. Mário Costa, que falou após o termo dos trabalhos, deu a entender que o assunto só voltará à esfera decisiva dos clubes «depois transitar em julgado a sentença do Tribunal Administrativo de Lisboa», que anulou a decisão que há 10 anos relegou os gilistas para a II Liga ou, então, se o Belenenses recuar na decisão de recorrer da mesma, o que, também ontem, o seu presidente, Rui Pedro Soares, fez questão de reafirmar.
Recorde-se que a sessão extraordinária que decorreu na sede da LPFP, no Porto, tinha como um dos pontos de trabalho a promoção da equipa de Barcelos, em «cumprimento da decisão proferida pelo Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, no âmbito do processo comummente designado Caso Mateus».
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