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Covid-19: 15,5% da população com anticorpos, a maioria conferida por infecção


Segunda, 26 de Abril de 2021

Mais de 15% da população residente em Portugal tem anticorpos específicos contra o novo coronavírus, a maioria conferida por infecção, sendo nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo onde se observou uma maior seroprevalência.
Os dados fazem parte da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 19 (ISN COVID-19), que envolveu uma amostra de 8.463 pessoas que foram recrutadas entre 02 de Fevereiro e 31 de Março de 2021, realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e cujos resultados preliminares foram divulgados hoje.
O INSA adianta, em comunicado, que a prevalência de anticorpos específicos contra o vírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, na população residente em Portugal, com idades entre 01 e 80 anos, foi de 15,5%, sendo 13,5% conferida por infecção.
Segundo o estudo, foi nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo foram aquelas onde se observou uma maior seroprevalência.
Relativamente às idades, o estudo indica que a “seroprevalência mais elevada foi encontrada na população adulta em idade activa” e “mais baixa no grupo entre os 70 e os 79 anos”.
Os resultados preliminares da segunda fase do ISN COVID-19 revelam ainda que a seroprevalência estimada para os grupos etários abaixo dos 20 anos não é inferior à da população adulta.
No grupo de indivíduos vacinados contra a covid-19, a proporção de pessoas com anticorpos específicos contra o vírus foi de 74,9%, valor que aumentou para 98,5% quando consideradas apenas as pessoas vacinadas com duas doses há pelo menos sete dias.
O INSA ressalva que “estas estimativas devem ser interpretadas com cautela, dado o reduzido número de pessoas vacinadas no ISN COVID-19”, mas sublinha que “corroboram o efeito esperado de aumento da imunidade populacional contra SARS-CoV-2 à medida que o programa de vacinação for sendo implementado”.
A vacinação é considerada o principal instrumento para o país alcançar a imunidade de grupo, um objectivo que, segundo o Governo, será atingido no final do verão, quando 70% da população adulta estiver vacinada contra a covid-19.


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