“O CDS-PP vai passar à acção no combate à corrupção”, garantiu Francisco Rodrigues dos Santos em Nogueira da Regedoura, no concelho de Santa Maria da Feira. No evento de apresentação dos candidatos às Autárquicas, organizado pela estrutura local dos centristas, e realizado ao final da tarde de passado sábado, o presidente do partido salientou que, hoje, apresentará “a primeira fase do conjunto de medidas” que visam tolher o passo ao flagelo.
Como exemplo, apontou a proposta para que o prazo de prescrição para um crime de corrupção apenas comece a contar “a partir do momento em que termina o mandato” do político em causa, e não, como agora, da data em que terá sido aliciado.
Também vai defender que sejam “fechadas as portas giratórias entre a política, os negócios e a magistratura”, e pretende que seja proibida a passagem directa de um ex-membro do Governo para as entidades que regulam a economia portuguesa. Somou ao rol o combate ao enriquecimento ilícito, sem que seja invertido o ónus da prova.
“A direita social do CDS constrói-se a partir do municipalismo”, sublinhou, ainda, o dirigente, com o olho nas Autárquicas deste ano, eleições que antecipa como marco forte na caminhada do seu partido “para se afirmar como alternativa” ao poder socialista no âmbito nacional.
