Quando, há 52 anos, Alberto Martins, então presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), pediu para usar da palavra na inauguração do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra e esse pedido lhe foi negado pelo então Presidente Américo Tomás, estava aceso o rastilho que deu origem ao que hoje chamamos a conquista de “Abril”. A crise académica de 1969 – a maior de sempre – saiu à rua e abriu caminho à democracia. Primeiro com estudantes, depois com a sociedade, unida em busca de um Portugal mais justo e igualitário.