Paixão e persistência! O mundo dos centros hípicos da região não baixou os braços e aguarda que a pandemia dê tréguas para voltar ao activo, não permitindo que a esperança esmoreça.
Uma ronda pelos empresários do sector mostrou que as contingências do início do ano deixaram mossa, financeira e não só. Os agentes do sector não se mostram, porém, dispostos a permitir que a COVID-19 faça sucumbir os seus negócios.
Gonçalo Queiroz, do centro equestre “GQ Horses”, no concelho de Ílhavo, deu-nos conta de um trimestre em que a receita foi quase a zero. “Apenas a venda de material não parou”, recordou.
Tinha, entretanto, explicado que importa material equestre para vender a lojas de todo o país, com nota de que, apesar do confinamento, os estabelecimentos deste ramo foram vendendo “on-line”.
O centro equestre é a “actividade-mãe” desta empresa ilhavense, com o proprietário a assinalar que dão aulas de equitação, ensinando crianças, desde os quatro anos, a montar, mas também preparando cavaleiros para a competição de obstáculos.
A equitação adaptada e a hipoterapia são outras áreas de negócio e ainda há o treino de cavalos, nomeadamente aulas de “dressage”.
Os eventos fazem parte da “carteira”, salientando-se a participação na equipa que organiza a conhecida Feira Nacional do Cavalo da Golegã. A firma desenvolveu “software” para a gestão de iniciativas e está a desenhar um programa específico para a edição do próximo ano da Feira de Março.
