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Entrevista a José Matos: “Ataque a Conakry” dá novo enquadramento à operação Mar Verde


Sandra Simões Sexta, 26 de Março de 2021

Diário de Aveiro: Quando começou a escrever, juntamen­te com Mário Matos e Lemos, a obra “Ataque a Conakry - História de um Golpe Falhado”?
José Matos:
Comecei ain­da antes da pandemia, no co­meço de 2020, e praticamen­te ficou pronto no final do ano.

Qual a grande motivação?
A operação Mar Verde fez 50 anos em Novembro passado e essa foi uma das motivações: fazer um livro para assinalar os 50 anos da operação. Mas também havia interesse em saber mais sobre esta operação, que foi a mais arrojada realizada durante a guerra de África.

Para quem não sabe, que operação foi essa?
Foi realizada contra a República da Guiné em 1970 e tinha como principal objectivo derrubar o regime do Presidente Sékou Touré, que apoiava o PAIGC, que lutava pela independência da Guiné portuguesa. A ideia era substituir o regime de Sékou Touré por um outro mais favorável aos interesses portugueses, que não apoiasse o PAIGC. Mas não era o único objectivo da operação. Havia também a intenção de libertar prisioneiros de guerra portugueses que estavam em Conakry, numa prisão do PAIGC e destruir os barcos que o PAIGC tinha no porto de Conakry. O golpe de Estado falhou, mas conseguiram trazer os presos e destruir os barcos.

O título faz referência a isso?
Sim, o título refere-se ao golpe de Estado que realmente falhou, mas a operação teve algum sucesso, pois trouxe os presos portugueses e destruiu a Marinha do PAIGC e da República da Guiné.

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