Se para alguns expositores a Feira Cultural de Coimbra até está a correr bem, para outros é este fim-de-semana prolongado que vai mostrar se o evento promovido pela Câmara Municipal de Coimbra, este ano maior em número de dias e de expositores, corresponde ao objectivo de projectar as actividades culturais de e na cidade de Coimbra. A festa, que tem juntado no Parque Dr. Manuel Braga, as áreas do livro, do artesanato, artes plásticas, edições musicais, cultura, gastronomia e representações institucionais, termina amanhã. Mas desde 3 de Junho que se têm multiplicado as actividades, a animação e a agitação, num espaço que, em dias de semana, tem sido literalmente invadido pelas crianças e jovens das escolas.
Arménio Simões, de Coimbra, produz flautas de cana, uma arte que começou a desenvolver não há muitos anos e pela qual se apaixonou. Na Feira Cultural exibe o seu primeiro exemplar, que construiu em 2003, e tenta vender os outros. Admite que as vendas não estão pelo melhor, mas também considera que será hoje e amanhã que mais gente irá à feira. «Diria que, provavelmente, a feira estará a correr como nos outros anos», diz.
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