Foram 124 as empresas que se candidataram ao Fundo de Emergência Municipal (FEM), criado pela Câmara Municipal para atenuar os efeitos que a crise pandémica gerou na economia local. A medida, cujo prazo de candidatura terminou no último dia de Fevereiro, tem como destinatárias micro e pequenas empresas ou empresários a título individual, cuja facturação anual não ultrapasse os 1,2 milhões de euros e com uma quebra na facturação igual ou superior a 30%, em comparação ao período homólogo do ano anterior. O apoio financeiro não ultrapassa os dois mil euros por candidatura. Ontem, na reunião de Câmara, a vice-presidente da autarquia adiantou que, entre as candidatas, estão empresas de comércio, restauração, cafés, bares, alojamento local, cabeleireiros, entre outros. «As candidaturas vão ser rapidamente avaliadas, para colocarmos as verbas nas empresas que tanto devem estar a precisar», assegurou Ana Carvalho, que aproveitou para divulgar outros dados, designadamente que, em 2020 (contas referentes a 2019), a Figueira aumentou o número de PME`s (pequenas e médias empresas) Líderes e, segundo afirmou, desde 2015 que isso vem a acontecer. «É importante, revela a qualidade das empresas, que são cada vez mais e mais robustas», disse, realçando que os dados se referem ao período antes da «hecatombe (leia-se pandemia), mas, «é um indicador de que todos nos devemos orgulhar».
