O mundo é grande e a Austrália fica do outro lado do planeta. E mesmo entre Portugal e França existe um país de permeio. Mas nos tempos que correm é possível produzir um objecto artístico comum em que os autores não partilham o mesmo espaço físico, encontrando-se a uma distância de milhares de quilómetros uns dos outros.
Os Sarcina – que se descrevem como “uma banda de funk rock alternativo” – começaram numa garagem de Aveiro, lá para o início do século. Com as voltas da vida os seus membros espalharam-se pelo globo – França e Austrália, mais os que permaneceram em Portugal. E foi a partir deste triângulo geográfico, com a ajuda das actuais tecnologias, que puseram cá fora, no ano passado, o seu novo trabalho.