O vento gélido que ontem de manhã se sentia na Figueira da Foz ainda sublinhava mais o que os empresários da panificação queriam dizer. Filas de pessoas na rua, à espera para a venda de pão “ao postigo”, com as lojas amplas vedadas e desertas e impedidas de vender qualquer bebida. Pedro Boaventura, da padaria e pastelaria Dionísio, era um dos rostos do desespero e indignação. “Visitado” algumas vezes pela polícia, que, salienta, «está a fazer o seu trabalho», não percebe porque a ASAE obriga a esta «perseguição».