“A maior felicidade é poder pintar!”. Leonor Sousa é uma auto-didacta, que tem feito da sua apetência para “a diversidade” um trampolim para o mundo da arte além-fronteiras. A partir de Santa Maria de Lamas, vila do concelho de Santa Maria da Feira onde vive, trabalha e cria, tem multiplicado as exposições e os prémios internacionais conquistados, assim como as presenças em livros e outros meios de comunicação que vão destacando os valores emergentes da pintura.
Este ano, apesar dos constrangimentos decorrentes da pandemia, tem sido fértil em distinções. Entre elas destaca-se a presença desta santamariana, com raízes em Vagos, no “Artisti’20”, um Anuário elaborado pela “Art Now Media”, vitrina mediática italiana para a cultura, que a incluiu nos 50 artistas que, em 2020, a nível internacional, se destacaram na arte contemporânea.
“Foi muito importante para mim”, partilhou, com nota de que foi uma dos 30 seleccionados nessa publicação para expor numa galeria em Nova Iorque, cidade que é uma das “Mecas” dos criadores mundiais.
Leonor Sousa pinta a óleo, acrílico, carvão, aguarela… “gosto de experimentar”, disse, com nota de que não tem um tema definido, passando para as telas “o pequeno, o grande, o figurativo ou o abstracto”. Explicou que pinta subordinada a “estados de alma”, pois faz por “absorver o ambiente, a natureza e o comportamento das pessoas”, imprimindo na tela, a golpes de pincel, “a marca” que tudo isso deixa no seu Ser.