Mais do que queixar-se, a Companhia da Chanca faz um apelo à reflexão. Trata-se de saber qual o estado da cultura e da arte nos territórios de baixa densidade. Mais, qual a estratégia do Governo para o interior do país em termos culturais. A questão surge tendo em conta a distribuição de fundos de Apoio a Projectos de Criação e Edição para 2021 pela Direcção--Geral das Artes (DGA).
«A região Centro, onde vive 23% da população nacional», ficou-se por uns magros «4%» dos fundos disponibilizados». Em contrapartida, «72%» foram para a «Área Metropolitana de Lisboa, onde vive somente 28% da população». A análise é feita por André Louro e Catarina Santana, da Companhia da Chanca, com sede em Penela.