Avelino Gaspar, presidente do Conselho de Administração da Lusiaves, vai ser julgado, em co-autoria, por suspeita da prática de um crime de branqueamento de capitais.
Segundo a edição ‘online’ do Jornal de Notícias (JN), o Tribunal de Viseu decidiu que Avelino Gaspar “vai a julgamento por um crime de branqueamento de capitais, em co-autoria com Mário Pinto”, e que este último arguido vai ser julgado “por insolvência dolosa e abuso de confiança qualificado”. “Os arguidos podem vir a perder a favor do Estado quase 1, 7 milhões de euros”, adianta o JN.
O empresário “é acusado de ter delineado um plano para transferir e desmantelar o património da Avilafões (Vouzela), nomeadamente bens e equipamentos para uma das sociedades do grupo da Lusiaves, com o propósito de provocar a insolvência e prejudicar os credores”, refere o JN.
Questionado pelo Diário de Leiria, fonte da Lusiaves adianta “não ter qualquer dúvida” que em sede de julgamento “irão ser apresentados todos os esclarecimentos necessários”, ficando evidente “que não se verificou qualquer branqueamento de capitais e que a grande lesada (em largos milhões de euros) com a liquidação da Avilafões foi a empresa Campoaves”.