No dia em que foram agredidos David Iguaz, da associação Juntos pelo Rossio e Joaquim Pinto, da Associação Portuguesa de Educação Ambiental - que tentaram travar um corte de árvores em S. Bernardo, na passada sexta-feira de manhã, o socialista Pires da Rosa perguntou ao presidente da Câmara, Ribau Esteves, durante a reunião da Assembleia Municipal, a razão da autarquia avançar para o corte de árvores em redor da escola EB 2,3 antes de saber o resultado dos processos em Tribunal contra o corte.
A corte de árvores já começou na sexta-feira de manhã, embora interrompida abruptamente cerca das 10 horas, quando os trabalhadores abandonaram a obra, antes da PSP chegar, alertada para agressões sobre aqueles elementos das associações. “Porque não fez algum compasso de espera? Pode-se dar o caso, por muito boa intenção que a Câmara tenha de não ter razão e terem os munícipes razão… às vezes lá calha... em relação à interpretação da lei e, por isso, podia ser poupado, mas algumas delas já caíram e, agora, já não haverá nada a fazer”.
O socialista diz que foi sempre “solidário com o sr. presidente da Câmara, quando as árvores podem cair e magoar alguém... “, defendendo o corte nestas circunstâncias, mas em S. Bernardo “não é propriamente o caso, é uma questão de opção”.