“Costumo contar, a brincar, que o meu pai queria ter tido rapazes, e teve duas filhas; então, a nossa educação não foi tipicamente feminina; fomos educadas como ‘marias-rapaz’; tive o meu primeiro computador aos oito anos e não podia jogar jogos; o meu pai dizia-nos: ‘há aqui um livro sobre programação e podes programar coisas’, e foi aí que comecei”, contava Susana Sargento, investigadora do Instituto de Telecomunicações e eleita como European Innovation Woman 2016, sobre a escolha da área da tecnologia como profissão.
Susana Sargento participava, na tarde de ontem, no Teatro Aveirense, na conferência “Women in Tech”, realizada no âmbito da Aveiro Tech Week, que reuniu testemunhos de líderes femininas em várias áreas tecnológicas, nacionais e internacionais.
Professora catedrática na Universidade de Aveiro (UA), Susana Sargento revelou aos presentes que, aos 13 anos, no final dos anos 80, teve a oportunidade de ingressar em aulas de programação.
