À porta da Papelaria e Livraria Gonçalves, em Ílhavo, lê-se que um apostador das raspadinhas teve a sorte de conseguir um prémio de 100 mil euros, na passada terça-feira. Com uma aposta de cinco euros, conseguiu multiplicar 20 mil vezes o dinheiro que gastou nesse dia, embora não o receba na totalidade, já que 20 por cento do prémio – aliás, sempre que o prémio exceda os 5.000 euros – são tributados pelo Estado, como acontece com outros jogos sociais, como o Euromilhões, Lotarias, Totobola, Totogolo, Totoloto e o Joker, geridos pela Santa Casa da Misericórdia.
O apostador que conseguiu o prémio de 100.000 euros, em Ílhavo, é um homem de muita sorte, mesmo, já que em 4.574.442 raspadinhas daquelas, apenas 12 são premiadas.
A sorte que lhe calhou está em vários sítios, à vista, no estabelecimento, e faz parar quem passa e lê. Não deixam de expressar o espanto, mas não se consegue ler o que pensam. Mas será algo parecido com o desejo de ter a mesma sorte ou de desejar que a sorte tenha sido para alguém que realmente precise do dinheiro. Mas, isso, há muitos. Como tal, depois de lerem à porta a informação sobre o prémio atribuído no dia anterior, alguns avançam e seguem o “cheiro da sorte” que de vez em quando passa por ali. A seguir, entrar e comprar uma raspadinha, é um instante. Nunca se sabe...
