11 mil cartas escritas e bastantes mais recebidas de todos os cantos do mundo. A Irmã Lúcia guardava tudo que recebia, pelo menos a partir de finais da década de 1960. Encheu qualquer coisa como 60 malas de viagem com as cartas que permanecem no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, onde residiu em clausura durante 57 anos, até falecer em 2005. O acervo, onde se incluem também memórias, apelos da mensagem de Fátima e objectos oriundos de todo o mundo, reflectem uma vida de fé, que vai muito além daquilo que se conhece como a “vidente de Fátima” ou um dos três pastorinhos.