«Vamos acreditar que agora será de vez». As palavras do juiz presidente do tribunal colectivo, que ontem condenou a quatro anos de prisão efectiva um arguido por violência doméstica, deixaram perceber um longo histórico de “contas” com a justiça. Julgado no Tribunal de Coimbra, o arguido, de 50 anos, é natural da Figueira da Foz, onde viveu, durante três décadas, com a companheira, até esta abandonar a casa e procurar refúgio numa casa-abrigo para vítimas de violência doméstica.