Nunca como ontem, nos últimos 30 anos, se pôde afirmar «a obra vai começar». Luís Antunes, presidente da Câmara da Lousã, foi o primeiro a dizê-lo e talvez fosse, entre os intervenientes da cerimónia de ontem, um dos que mais dúvidas teria de que tal viesse a suceder. Outros se seguiram a dizer o mesmo, com estas ou semelhantes palavras, para demonstrar que é desta que o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) avança. O auto de consignação para a execução da obra de construção do primeiro troço do metrobus, entre o Alto de S. João e Serpins foi assinado na manhã de ontem em Serpins, e pouco depois, em Coimbra, foi consignada a empreitada de abertura do canal na Baixa de Coimbra que permitirá a execução da Linha do Hospital do Sistema de Mobilidade do Mondego. Significa, como enfatizou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, que o processo agora está nas mãos dos privados que têm agora, respectivamente, 15 e 23 meses para realização das duas obras.