Umas horas antes do final do “prazo”, a A14 entrou em funcionamento, exactamente sete semanas depois de se ter dado o aluimento na zona do rio Foja. «O Exército teve a preocupação em libertar a via e reabrimos às 2h30» de ontem, ou seja, «umas horas antes do prazo, pois estava para ser ao meio-dia, mas o Exército conseguiu ser mais rápido e retiraram a parte militar» da zona da auto-estrada. Além disso, houve ainda necessidade de arranjar o piso onde a ponte assentou, explicou ontem aos jornalistas o director de comunicação da Brisa.
Franco Caruso recordou que teve de haver alteração do plano de trabalho (estava prevista uma intervenção para uns dias depois de se ter dado o aluimento). «Utilizamos uma solução de engenharia tecnológica diferente da que existia e está em condições de funcionamento e circulação», disse, acrescentando que assim, se «restabeleceram os serviços normais e aliviamos a pressão das vias secundárias e nas populações locais». Aquele responsável assegurou ainda que «não foram identificadas outras situações de risco e não vamos deixar que isto volte a acontecer de novo. Houve um infortúnio de haver o aluimento pouco antes de começarmos a intervenção, mas isso não faz parte da nossa história». Questionado sobre quem irá reparar eventuais danos nas vias secundárias entretanto utilizadas e sobre o valor da intervenção na A14, Franco Caruso não soube «ainda» responder. Sobre a verba sublinhou que «não está calculada em definitivo e não damos informações por hipótese. Não será muito mais do que estava previsto, mas a urgência na resolução do assunto tem impacto», disse, adiantando que, «fazer rápido e bem o preço sobe».
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