O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participou ontem nas cerimónias fúnebres do piloto leiriense, Jorge Jardim, de 65 anos, que morreu no sábado no Gerês, depois do avião que pilotava se ter despenhado quando combatia um incêndio, mas o Chefe de Estado entrou e saiu em silêncio.
Eram 14h50, quando a viatura que transportou Marcelo Rebelo de Sousa chegou às imediações da Casa Mortuária de Leiria. Foi recebido pelo ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, e pela vice-presidente da Câmara de Leiria, Anabela Graça, com quem trocou algumas palavras. Poucos minutos depois, dirigiu-se para o interior da capela da Casa Mortuária para assistir à celebração da missa, juntamente com a família e um número reduzido de pessoas, numa cerimónia que demorou pouco mais de uma hora. Assim que o caixão do piloto foi transportado para o crematório, que fica em frente a Casa Mortuária, o Chefe de Estado permaneceu durante alguns minutos no exterior, despediu--se do ministro, da autarca leiriense e de algumas dezenas de pessoas que ali estavam, entrou no carro oficial e abandonou o local sem prestar qualquer declaração.
