Actual enfermeiro-director na Santa Casa de Misericórdia de Aveiro (SCMA), Óscar Norelho, antigo aluno da Universidade de Aveiro (UA), teve de enfrentar uma situação “bastante difícil”, durante a pandemia de COVID-19, no Lar de Idosos da Moita. “Porém, o espírito de equipa, a internada e o envolvimento de alguns colaboradores, bem como o desejo partilhado de nos reerguemos fez com que saíssemos fortalecidos desta situação”, afirma.
Diário de Aveiro: Quais os motivos que o levaram a estudar na UA?
Óscar Norelho: Para responder a essa questão é importante partilhar que o meu primeiro ingresso no Ensino Superior não foi em enfermagem, mas em matemática (ensino de). Para esta decisão, o motivo que teve mais relevo foi o facto de já residir em Aveiro e a Universidade de Aveiro ser considerada uma das melhores universidades da Europa.
Esta minha primeira experiência foi muito construtiva a nível pessoal e académico, pelo que, apesar de manter a pretensão de transitar de curso, não punha a hipótese de mudar de universidade. As óptimas condições que as instalações da Universidade detém, a própria disposição dos departamentos que promove um clima de convívio entre os diferentes alunos (independentemente dos seus departamentos) e a vontade de manter um conjunto de relações de amizade que tinha construído, foram os maiores responsáveis por essa decisão.