Ao fim de 506 de jogos (14 golos), num total de 21 épocas como futebolista sénior, Ricardo abandona os relvados, mas deixa um legado que marcará para sempre o futebol português. Aos 39 anos, o ex-defesa central anunciou, esta quinta-feira, o final de uma carreira como jogador profissional, em que vestiu as camisolas de Freamunde, Beira-Mar, Paços de Ferreira, Vitória de Guimarães, Shandong Luneng (China), Famalicão e Feirense.
Visivelmente emocionado, Ricardo começou por definir este momento como um “misto de tristeza, pelo que fica para trás, mas também de alegria pelo que consegui construir. Quando tomei esta decisão foi de forma tranquila, porque tinha a certeza que estava a tomar a decisão correcta. Acima de tudo, o maior sentimento é de alegria por aquilo que consegui construir juntamente com os meus colegas, por tudo o que fiz e porque acredito que sempre tive uma postura digna que poderá ter marcado as pessoas”, afirmou, reforçando a ideia de que “mais do que vencer, foi ter conseguido construir aquilo que construí na minha carreira. Por onde passei sempre ouvi falar do meu pai, de que foi um grande guarda-redes, mas acima de tudo um homem de carácter”.