Simões quer que os opositores tenham a coragem de avançar

A sala de imprensa do?Estádio Cidade de Coimbra encheu (Direcção, sócios, a família e até Pedro Proença marcaram presença) para ouvir José Edu­ardo Simões recordar o passado, deixar críticas, falar dos erros desta época e garantir o apoio a quem o vier substituir. Num discurso longo, muitas vezes emocionado, com dedicatórias a quem o acompanhou e a recordar a memória dos que partiram, José Eduar­do Simões começou em Dezembro 2002 e finalizou: «Se soubesse o que sei hoje nunca teria vindo para a Académica». Referia-se ao que passou, junto com a família, lembrando o processo em que foi condenado: «A mais infame história, onde sem ser julgado, já estava condenado. A minha cara continua erguida. Pela Académica dei tudo sem receber nada».