Dezenas de trabalhadores da Lactogal concentraram-se, na sexta-feira, à entrada da fábrica de Oliveira de Azeméis reclamando aumentos salariais ajustados à crescente facturação da empresa e subsídios de alimentação pagos em dinheiro a quem prefira não usar as cantinas.
Nessa unidade, cerca de 40 operários, envergando máscara respiratória e tentando manter o distanciamento físico imposto pela pandemia de COVID-19, exigiam também remunerações que tenham em conta a antiguidade dos funcionários, à semelhança do que aconteceu nos outros dois pontos da greve em curso até às 23.59 horas desse dia: a fábrica da Tocha, no distrito de Coimbra, e a unidade de Vila do Conde, cujos trabalhadores se deslocaram até ao Porto para protestar junto à sede da Lactogal, no Campo Alegre.