Quem quiser uma cadeira ou um tufo de relva do Estádio Mário Duarte para recordação só tem de os ir recolher amanhã – o recinto está a ser demolido (ver página 3) mas estará especialmente aberto para sócios e adeptos do Beira-Mar entre as 9 e as 12 horas. É a oportunidade para um último contacto com um estádio que está de pé desde 1935 e onde muitos aveirenses viveram tardes de glória – e outras de agruras.
Devido às restrições provocadas pela COVID-19, o Beira-Mar não pode realizar a festa de despedida “que o estádio, o clube, os sócios e os adeptos mereciam”, diz o presidente, Hugo Coelho. A solução encontrada, em articulação com a Câmara de Aveiro e com o empreiteiro da obra de demolição, foi deixar entrar todos os que quiserem recolher um fragmento do estádio para levarem para casa. “Assim teremos sempre uma peça que referenciará as nossas memórias”, explica o dirigente.
